Album Fotográfico do Grupo BTT MONTÁKI-TEAM
Veja todas as fotos em:
http://picasaweb.google.com/montakiteam
Bem Vindo a Web Page do Grupo BTT MONTÁKI TEAM.
O “MONTÁKI TEAM” nasce da paixão de um grupo de amigo pelo prazer de andar de bicicleta e do respeito pela natureza. Depois de já à algum tempo se juntarem regularmente para fazerem passeios por trilhos da região, quando começam a entrar em eventos de outros grupos de BTT pelo país fora decidem também eles próprios fundar o seu grupo de BTT. E assim nasce o Montáki Team, um nome que advêm da loja de ciclismo local na qual o grupo se apoia para as manutenções das suas bicicletas. O nome da loja Montáki Bike Shop surgiu de um trocadilho com as palavras Montar (na bicicleta claro) e aqui na nossa loja de ciclismo. As aldeias a onde o grupo está sedeado (Torneira e Serrião), situa-se num monte e este grupo está pronto para ora monte a cima, ora monte a baixo, dai adoptamos o nome “O Monte á aqui” faz tudo sentido! Desfrutar da beleza rica que têm os montes e florestas do país e desfrutarem da natureza no seu estado mais puro. E fugir ao stress do dia a dia e o nosso objectivo. – “O que é que tu procuras no B.T.T.?” A resposta de muitos vocês era certamente a paz, a tranquilidade que apenas o contacto directo com a natureza consegue transmitir. O Montáki Team tem por base as freguesias de Borda do Campo e Louriçal, terra de fortes atractivos turísticos, espaços verdes, um rico património e uma muito rica gastronomia tradicional, de destacar as doçarias do Louriçal.
O Montáki Team tem nesta altura perto de 10 membros BTTistas, mas está sempre de braços abertos a novos membros que se queiram juntar, basta que para isso entrem em contacto: montakiteam@gmail.com
Boas Pedaladas!
Para finalizar advirto que o uso abusivo de bicicletas de montanha pode causar dependência, use com moderação.
O Montáki Team tem nesta altura perto de 10 membros BTTistas, mas está sempre de braços abertos a novos membros que se queiram juntar, basta que para isso entrem em contacto: montakiteam@gmail.com
Boas Pedaladas!
Para finalizar advirto que o uso abusivo de bicicletas de montanha pode causar dependência, use com moderação.
CRÓNICAS DO MUNDO BTTISTA.
OS PARAFUSOS SÃO NOSSOS AMIGOS…
EU GOSTO DE PARAFUSOS. Delicadas esculturas em metal frio perfeitamente definidas por regras matemáticas invisíveis, trabalhando ininterrupta e incansavelmente na manutenção de integridade escultural e mecânica da nossa bicicleta. Isso é bom. Não lhes prestamos a devida admiração: “a familiaridade gera o desprezo”. Isso é mau. Não compro parafusos nas grandes superfícies institucionais com um corredor de estantes industriais no tecto ou no chão repletas de caixas de plástico minúsculas e assépticas cujo valor é sete vezes superior ao da meia dúzia de parafusos que encerram. Gosto de comprar parafusos naquelas lojinhas escuras da Rua de Almada com soalho de madeira gasta onde um senhor com óculos dos anos 70 e um parquímetro coçado no bolso da bata vai buscar uma caixinha de cartão cinzento guardada lá atrás, em inúmeras prateleiras de madeira curvada pelo tempo junto com milhares de outras caixinhas idênticas, identificadas apenas por uns dizeres hieroglíficos desenhados de lado com um lápis afiado a canivete. O senhor despeja o conteúdo da caixa bruscamente no balcão de madeira maciça coçada e brilhante ainda mais antigo que o soalho ao mesmo tempo que pergunta quantas grosas é que eu quero, contando-as então com uma rapidez insuspeitada e embrulhando-as habilmente num rectângulo de papel pardo grosso e áspero.Esses parafusos têm óptimo Karma. E isso nota-se no comportamento da bicicleta no monte. A sério. Isto é importante porque uma bicicleta com bom Karma é uma bicicleta feliz anda bem; uma bicicleta que anda bem aumenta as nossas hipóteses de alguém, um dia, pensar que realmente sabemos o que estamos a fazer atrás do guiador.Pode-se desenvolver um sistema revolucionário integrado de suspensão e mudanças usando uma liga de carbono/kevlar formada por um sofisticado método criogénico usado pela NASA nas janelas do vaivém e reforçada com 120 fibras de titânio maquinadas individualmente por polegada, mas no fim do dia será o humilde parafuso que o manterá inteiro e a funcionar. Esta dependência afigurasse-me intrigantemente irónica e tranquilizadoramente simbólica.A cunha é uma das máquinas simples, ao lado da alavanca, da roda e roldana, e da engrenagem. Uma variação da cunha é o plano inclinado. Uma variação do plano inclinado é a rosca. Os parafusos exibem uma rosca. São uma versão avançada de uma máquina simples. São uma máquina simples avançada. E podem-se comprar a quinze cêntimos em inox na Rua do Almada. Que Pinta do Caraças.
Texto: Hugo “ Boinga” Cardoso ( Retirado da Onbike)
EU GOSTO DE PARAFUSOS. Delicadas esculturas em metal frio perfeitamente definidas por regras matemáticas invisíveis, trabalhando ininterrupta e incansavelmente na manutenção de integridade escultural e mecânica da nossa bicicleta. Isso é bom. Não lhes prestamos a devida admiração: “a familiaridade gera o desprezo”. Isso é mau. Não compro parafusos nas grandes superfícies institucionais com um corredor de estantes industriais no tecto ou no chão repletas de caixas de plástico minúsculas e assépticas cujo valor é sete vezes superior ao da meia dúzia de parafusos que encerram. Gosto de comprar parafusos naquelas lojinhas escuras da Rua de Almada com soalho de madeira gasta onde um senhor com óculos dos anos 70 e um parquímetro coçado no bolso da bata vai buscar uma caixinha de cartão cinzento guardada lá atrás, em inúmeras prateleiras de madeira curvada pelo tempo junto com milhares de outras caixinhas idênticas, identificadas apenas por uns dizeres hieroglíficos desenhados de lado com um lápis afiado a canivete. O senhor despeja o conteúdo da caixa bruscamente no balcão de madeira maciça coçada e brilhante ainda mais antigo que o soalho ao mesmo tempo que pergunta quantas grosas é que eu quero, contando-as então com uma rapidez insuspeitada e embrulhando-as habilmente num rectângulo de papel pardo grosso e áspero.Esses parafusos têm óptimo Karma. E isso nota-se no comportamento da bicicleta no monte. A sério. Isto é importante porque uma bicicleta com bom Karma é uma bicicleta feliz anda bem; uma bicicleta que anda bem aumenta as nossas hipóteses de alguém, um dia, pensar que realmente sabemos o que estamos a fazer atrás do guiador.Pode-se desenvolver um sistema revolucionário integrado de suspensão e mudanças usando uma liga de carbono/kevlar formada por um sofisticado método criogénico usado pela NASA nas janelas do vaivém e reforçada com 120 fibras de titânio maquinadas individualmente por polegada, mas no fim do dia será o humilde parafuso que o manterá inteiro e a funcionar. Esta dependência afigurasse-me intrigantemente irónica e tranquilizadoramente simbólica.A cunha é uma das máquinas simples, ao lado da alavanca, da roda e roldana, e da engrenagem. Uma variação da cunha é o plano inclinado. Uma variação do plano inclinado é a rosca. Os parafusos exibem uma rosca. São uma versão avançada de uma máquina simples. São uma máquina simples avançada. E podem-se comprar a quinze cêntimos em inox na Rua do Almada. Que Pinta do Caraças.
Texto: Hugo “ Boinga” Cardoso ( Retirado da Onbike)
quarta-feira, 11 de junho de 2008
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